Dia Mundial da Alimentação

Hoje, 16 de outubro, é o Dia Mundial da Alimentação. Mais do que uma simples comemoração, esta importante data serve para alertas sobre os cuidados que precisamos ter com a saúde.

Por isso, com o objetivo de compartilhar informações e dicas, selecionamos para este post trechos de dois textos veiculados na imprensa nesta terça-feira.

~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~

Buscar uma alimentação saudável em nome do futuro do planeta. Neste 16 de outubro, Dia Mundial da Alimentação, entidades de defesa dos direitos do consumidor reabrem o debate sobre a importância de se colocar no carrinho de compras e na mesa, legumes, verduras e frutas de qualidade, de preferência cultivados sem agrotóxico e por produtores locais.

Segundo o IBGE, cerca de 70 milhões de brasileiros vivem em estado de insegurança alimentar e nutricional, sendo que 90% desta população consome frutas, verduras e legumes abaixo da quantidade recomendada para uma alimentação saudável. Em uma enquete no site do Idec, realizada em janeiro deste ano, a maioria dos internautas (74%) respondeu que consumiria mais alimentos orgânicos se fossem mais baratos.

Há cinco anos, a chef e empresária Cláudia Zym é uma das voluntárias brasileiras do “Slow Food”, movimento que começou na Itália e reúne atualmente 100 mil adeptos em cerca de 150 países. Em oposição à alimentação “fast food”, de produtos prontos e congelados, a iniciativa defende o conceito de que o alimento deve ser bom, limpo e justo.

Adepta da “ecogastronomia”, ela afirma que qualquer consumidor é capaz de equilibrar a correria do dia a dia com bons hábitos alimentares: — É uma questão de educação mesmo. Não é preciso que tudo seja orgânico, porém, o mais natural possível. O consumidor deve ter contato com o alimento, ir a uma feira, conversar com o produtor, conhecer um pouco do trabalho…o momento da compra pode ser prazeroso, assim como deve ser o momento da refeição. A praticidade da “fast food” tem um custo para a saúde — afirma Cláudia, que oferece cursos de capacitação para jovens de baixa renda, além de oficinas de biogastronomia.

Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/defesa-do-consumidor/dia-mundial-da-alimentacao-reabre-debate-sobre-consumo-sustentavel-6412558#ixzz29TLqzw8K 

 

Pesquisa feita pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) identificou alto teor de sódio em alimentos vendidos no País. O trabalho foi feito com base na análise de 26 tipos de produtos, como bolachas e frios. Dos grupos analisados, apenas cinco apresentaram níveis do ingrediente considerados adequados.

O produto campeão em teor de sódio, de acordo com a pesquisa da Anvisa, é o queijo parmesão ralado: uma média de 1.981 miligramas por 100 gramas do produto. Em seguida está o macarrão instantâneo, com 1.798 miligramas por 100 gramas do produto. “O que nos preocupa é que boa parte dos alimentos com alto nível de sal é muito consumido por crianças”, diz a gerente-geral de alimentos da Anvisa, Denise de Oliveira Resende.

O excesso de sódio na dieta é considerado fator de risco de problemas como hipertensão e diabete. Por isso, a Organização Mundial de Saúde (OMS) recomenda que o nutriente seja usado com parcimônia: no máximo 2 gramas diárias de sódio, o equivalente a 5 gramas de sal. Para se ter uma ideia, 100 gramas de parmesão conteria a quantidade. O brasileiro consome 12 gramas de sal por dia, mais do que o dobro do recomendado pela OMS.

O macarrão, assim como bolachas e salgados de milho, integram o programa de redução de sódio de produtos processados no País, feito pelo Ministério da Saúde e Associação Brasileira de Indústrias de Alimentação. O acordo, anunciado em 2011, prevê a retirada gradual do sódio de alimentos processados. “Mesmo com a mudança, produtos vão continuar com alto teor de sódio. Em outras palavras: o brasileiro continuará consumindo muito mais do que o recomendado”, diz o gerente do Instituto de Defesa do Consumidor (Idec), Carlos Tadeu de Oliveira. Ele cita como exemplo o macarrão: “A meta é 1.920 miligramas de sódio. Quase a necessidade de um adulto para o dia todo”.

“Pelas análises que fizemos, alguns produtos já apresentam uma média menor do que a foi acordada, como a maionese”, afirma Denise. A meta é que o produto tenha, no máximo, 1.283 mg/100g. A média encontrada pela Anvisa está em 1.096.

Denise destaca que várias amostras de um mesmo produto apresentam teores diferentes de sódio, como o queijo parmesão: a diferença entre produtos chega a ser de 13,7 vezes. “Daí a importância de a população chegar nos rótulos a composição.” 

Leia o texto completo em: http://atarde.uol.com.br/cienciaevida/materias/1460636