Responsabilidade ambiental: diminuição no uso de descartáveis

A Ao Ponto trabalha para diminuir seu impacto ambiental desenvolvendo ações em diferentes frentes, como realizar a coleta do óleo utilizado nas cozinhas e ter sistemas de aquecimento solar da água. Agora, um dos objetivos da empresa é minimizar o uso de descartáveis em seus restaurantes. As medidas tomadas até o momento já representam a diminuição de 5 milhões de copos plásticos descartados por ano.

Um copo plástico descartável leva até 400 anos para se decompor na natureza e sua vida útil é de apenas alguns instantes. O custo dessa conveniência é imenso e gera grandes prejuízos à saúde do nosso planeta. Pensando nisso, a Ao Ponto, incentivada pela Ambev que tem sólidas práticas de sustentabilidade, adquiriu mais de 10 mil unidades de copos, canecas e potes reutilizáveis, que diminuem significativamente o número de descartáveis.

Todas as 14 unidades da Ambev atendidas pela Ao Ponto já realizaram a troca dos descartáveis pelos reutilizáveis. A ação está sendo implantada gradativamente nos demais clientes da empresa e deve chegar a todos os restaurantes nos próximos meses.

 

Imagem: Catherine Sheila, Pexels

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605 m de fita plástica no seu intestino

É isso mesmo: um grupo de cientistas do Departamento de Biologia da Universidade de Victoria, no Canadá, descobriu que a cada ano você ingere o equivalente a 605 m de fita plástica. Sempre que você utiliza um recipiente plástico para armazenar água ou alimento, você consome microplásticos. Quando você come aves, peixes ou frutos do mar, ingere o que está armazenado no corpo deles também – e há muito plástico no corpo dos animais, especialmente nos marinhos. Estima-se que sejam ingeridas entre 74 mil e 121 mil partículas por ano, dependendo da sua idade, sexo e hábitos de consumo. Os resultados de tudo isso em nosso organismo? Ainda não se sabe ao certo, mas vamos sentir na pele. Diversos tipo de plásticos contém componentes tóxicos ligados ao desenvolvimento de tumores e outras doenças.

Nós não precisamos ser as cobaias que vão descobrir os malefícios do consumo humano de plástico. Troque as garrafas e potes plásticos por vidro, diminua o uso de descartáveis ao máximo, opte por embalagens retornáveis. Cuide de você e do mundo.

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Preço da poluição marinha: US$ 2,5 trilhões por ano

Quantas vezes optamos pela opção feita em plástico pelo preço mais baixo? Esse “barato” sai muito mais caro do que você imagina. Segundo pesquisa publicada no Boletim da Poluição Marinha, os danos causados aos nossos oceanos pela imensa quantidade de lixo descartada indiscriminadamente custam 2,5 trilhões de dólares ao ano. Para chegar nesse valor foram analisadas as perdas e danos causados aos serviços ambientais que o mar fornece, como a produção de oxigênio e alimentos, armazenamento de carbono e a manutenção do equilíbrio térmico no mundo. Nesse cálculo não entram os impactos diretos e indiretos sobre as indústrias de turismo e transporte, nem sobre a saúde humana. Ou seja, a conta pode ser muito maior.

Quer saber a pior parte? Nem todo o dinheiro do mundo paga os danos que causamos ao nosso planeta. Juntos, nós podemos diminuir a velocidade dos estragos ou até reverter alguns problemas. A gente pode começar a pagar essa conta ou deixar a pior herança para o futuro: um planeta em decomposição.

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Prato principal: plástico

Pesquisadores do Imperial College London e da Organização para a Pesquisa Industrial e Científica da Comunidade da Austrália (CSIRO) descobriram que, hoje, 90% das aves marinhas possuem fragmentos de plásticos no estômago. Um estudo publicado na Proceedings of the Royal Society B: Biological Sciences apontou que alguns corais já preferem se alimentar de microplásticos do que com alimentos reais, o que causa mortes prematuras. Além disso, muitos outros animais, especialmente as espécies que também fazem parte da cadeia alimentar dos humanos, se alimentam de plástico. Por tabela, o plástico acaba no seu prato também.

Pense nisso antes de jogar fora qualquer tipo de descartável, lembre-se que aquela embalagem que antes envolvia o seu alimento, agora pode estar dentro dele.

O consumidor tem o poder de exigir mudanças: quando for ao mercado, padaria ou qualquer estabelecimento comercial, peça que a embalagem plástica seja substituída pela de papel. O seu comportamento faz toda a diferença e pode mudar a nossa realidade.

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Mais plástico do que peixes

Um estudo realizado com a fundação da navegadora Ellen MacArthur e a consultoria McKinsey apresentado no Fórum Econômico Mundial de Davos indica que até 2050 nossos oceanos terão mais plásticos do que peixes, uma inversão perigosa.

Mas até 2050 temos alguns anos, mudando hábitos, diminuindo o consumo de plástico, reutilizando e reciclando matérias-primas, podemos reverter esse quadro.

Bora começar? Para dar os primeiros passos, leve suas sacolas ecológicas quando for fazer compras, troque os copinhos plásticos e canudos por opções duráveis e separe o seu lixo sempre. Se você é empresário, também pode considerar substituir os insumos plásticos por papel.

 

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