SAÚDE EM DIA

Dia Nacional da Saúde

Em 05 de agosto, é comemorado o Dia Nacional da Saúde. Mas, devemos cuidar dela todos os dias.

O tema elegido pela OMS (Organização Mundial da Saúde), esse ano, é um alerta sobre o micróbio resistente. A proliferação dos micro-organismos resistentes requer atenção das autoridades governamentais e dos profissionais da área da saúde.

O uso indiscriminado de medicamentos tornou os micro-organismos resistentes à maioria dos antibióticos. O avanço do contágio ameaça pacientes em tratamento de doenças crônicas, em cirurgias e com imunidade mais baixa (gestantes, crianças e idosos).

Como a forma de contágio é transmitida por contato, principalmente pelas mãos, a prática de higienização correta das mãos é uma arma imprescindível  para o controle da transmissão.

Estudos comprovam que grande parte dos profissionais da área de saúde não seguem a orientação de lavagem das mãos com água e sabão, antes e após o atendimento de pacientes, como recomendado. Os motivos alegados são vários: falta de tempo, falta de estrutura, intolerância aos produtos e esquecimento. A utilização de álcool em gel também é recomendada eficaz.

Nós, nutricionistas, que atuamos como gerentes de equipes que lidam diretamente com alimentos e atendimento de pessoas, temos o dever de levar informação, treinamento e conscientização sobre a importância da lavagem correta das mãos aos colaboradores e clientes, pois essa simples e importante prática pode salvar vidas.

Jane M.C.Fanezze
Nutricionista – CRN 2267

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SAÚDE EM DIA

Um olho no prato e outro no futuro

Não é de hoje que se fala em usufruir dos alimentos como forma de cuidar da saúde, do bem-estar e até de evitar doenças. A cada dia que passa, os consumidores estão mais preocupados com os ingredientes dos alimentos que compram e com os benefícios que eles trazem à saúde. Esse conceito vem desde Hipócrates que dizia: “que seu remédio seja seu alimento”.

Neste contexto, surgem os alimentos funcionais, um mercado com crescimento extraordinário.  Essas substâncias não são novidade. O que vem acontecendo é um aprofundamento nos conhecimentos de natureza química das substâncias funcionais e das suas funções no organismo.

Os alimentos funcionais ou nutracêuticos podem assumir várias formas, sendo encontrados nos alimentos in natura e industrializados. Nos alimentos in natura podemos citar como exemplo, o ácido alfa-linolênico que estimula o sistema imunológico e tem ação anti -inflamatória (óleo de linhaça, soja, nozes e amêndoas), as isoflavonas, antioxidantes que diminuem o colesterol e atenuam os sintomas da menopausa (soja e seus derivados), o licopeno que está relacionado à diminuição do risco de certos tipos de câncer como o de próstata (alimentos vermelhos em geral: tomate e seus derivados, melancia, goiaba vermelha, pimentão vermelho), os ácidos graxos ômega 3 associados a diminuição do risco de doenças cardiovasculares (peixes marinhos como salmão, sardinha, atum, anchova, arenque).

Já nos industrializados, que recebem adição de ingredientes que modificam suas propriedades originais, podemos citar os probióticos que são microorganismos que ajudam no equilíbrio da flora intestinal (iogurtes e leite fermentado), cereais matinas ricos em fibras, leites enriquecidos com minerais ou ácido graxo ômega 3.

Lembre-se que alguns alimentos industrializados possuem concentrações muito baixas dos componentes funcionais, sendo necessário o consumo de uma grande quantidade para a obtenção do efeito positivo mencionado no rótulo. Portanto, o produto contendo a substância funcional, não substitui por completo o alimento de onde foi retirado tal composto.

A vida saudável está relacionada não somente com os alimentos que são ingeridos, mas são parte de todo um contexto, no qual podemos considerar o estilo de vida, a hereditariedade e a interferência do meio ambiente. Isso é fundamental para que os alimentos funcionais tenham sua importância real e não sejam considerados alimentos milagrosos.

Ana Paula Wagner
Nutricionista – CRN 24104

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SAÚDE EM DIA

Previna-se da gripe

A gripe é uma doença infecciosa causada por vírus que afeta aves e mamíferos. Os principais sintomas dessa doença são febre, dores musculares, dores de cabeça, fadiga, tosse, dor de garganta, coriza e mal-estar.

Nesta época do ano, é muito comum as pessoas adquirirem o vírus da gripe. Alguns alimentos, porém, ajudam a estimular o sistema imunológico e aumentam o seu bom funcionamento.

Seguem algumas dicas para evitar a doença:
– Consuma frutas e verduras diariamente;
– Aumente o consumo de alimentos ricos em betacaroteno (cenoura, laranja, damasco, beterraba, mamão, manga);
– Importante o consumo de vitamina C (laranja, acerola, abacaxi, limão);
– Tome pelo menos um litro e meio de água por dia, pois a água mantém as vias aéreas úmidas, o que afasta o vírus;
– Aumente o consumo de iogurte natural, alho e fontes de ômega-3 (sardinha, atum, salmão)  pois eles são excelentes para o fortalecimento do sistema imunológico;
– Cebolas devem ser mais consumidas, pois possuem propriedades importantes para o combate de gripes e resfriados;
– Shiitake e gengibre possuem excelentes efeitos anti-virais;
– Evite alimentos gordurosos, pois eles deixam o sistema imunológico debilitado;
– Evite tomar muito leite quando estiver resfriado, pois ele aumenta a produção de muco, dificultando a cura;
– Além da alimentação, é importante manter bons hábitos de higiene (lavar as mãos, usar lenço de papel para tossir ou espirrar), evitar ambientes fechados e manter a casa bem arejada.

Luana Vetoretti
CRN-2:8449

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SAÚDE EM DIA

DOENÇA CELÍACA

A doença celíaca é uma intolerância permanente ao glúten, que é uma proteína encontrada no trigo, centeio, cevada, aveia e malte. Essa é uma doença de difícil diagnóstico, podendo demorar anos para ser detectada. Os exames mais comuns são de sangue, mas estes não são suficientes para um diagnóstico preciso. O método mais indicado de exame é a endoscopia com biópsia, na qual é retirada uma amostra do tecido do intestino delgado para analisar os vilos que revestem a parede do intestino.

Os sintomas mais comuns da doença celíaca são diarréia crônica ou prisão de ventre, inchaço e flatulência, irritabilidade e pouco ganho de peso. Esses sintomas são facilmente confundidos com os de outras patologias, muitas vezes levando ao diagnóstico equivocado e ao tratamento errado.

Para o tratamento, é necessário evitar por toda a vida alimentos que contenham glúten em sua composição (pães, cereais, bolos, pizzas e outros produtos alimentícios, ou aditivos que contenham trigo, centeio, aveia e cevada). Já existe uma lei que obriga os fabricantes a informar nos rótulos de seus produtos se estes contêm ou não glúten. Portanto, deve-se ler o rótulo antes de comprar o produto.

Para substituir as “farinhas proibidas” há opções como fécula de batata, farinha de milho, amido de milho, polvilho doce ou azedo, farinha ou creme de arroz, farinha de fubá.

Para ajudar a família a se ajustar a essa dieta radical, é indicada a orientação de uma nutricionista e de grupos de apoio. Mesmo assim, pode-se levar vários meses até  acostumar-se com essa dieta radical.

RECEITA DE PÃO DE BATATA

Ingredientes:
– 2 tabletes de fermento para pão;
– 1 colher de sopa de açúcar;
– 1 copo (150ml) de leite morno;
– 1 caixa (200gr) de creme de arroz;
– 1 caixa (200gr) de fécula de batata;
– 2 colheres de sopa de margarina;
– 3 ovos;
– 1 colher (sobremesa) de sal;
– 2 batatas grandes cozidas.
Modo de preparo:
Misture o fermento com o açúcar e ½ caixa de creme de arroz. Deixe descansar por 10 minutos. Em uma tigela, amasse as batatas, junte a margarina, o leite, o resto do creme de arroz, a fécula, os ovos e o sal. Misture bem, junte esta mistura com a que estava descansando. Unte a forma e polvilhe com o creme de arroz. Deixe descansar por 10 minutos e asse em forno pré-aquecido por 50 minutos.

Emanuelli Simon
Nutricionista CRN 9524D

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SAÚDE EM DIA

Nesta quinta-feira, 7 de abril, comemora-se o Dia Mundial da Saúde. Aproveitando esta data importante, inauguramos hoje a coluna Saúde em Dia, que sempre abordará assuntos relativos ao bem-estar, alimentação, nutrição, exercícios físicos, hábitos saudáveis, dentre outros. Boa leitura!

Alimentação orgânica e sustentabilidade

A popularidade dos alimentos orgânicos tem aumentado nos últimos anos, principalmente com a maior preocupação com a saúde. Os alimentos orgânicos são produzidos obedecendo a princípios como sustentabilidade, bem-estar animal e proteção ao ambiente.

O termo orgânico se refere à maneira como produtores cultivam e processam produtos agrícolas, tais como frutas, verduras, cereais, laticínios e carnes. Tratam-se de técnicas agrícolas que não utilizam adubos químicos ou agrotóxicos, provendo um sistema de cultivo que observa as leis da natureza e é baseado na preservação dos recursos naturais. É um sistema de produção que exclui o uso de fertilizantes, pesticidas, reguladores de crescimento e aditivos para a alimentação animal composta sinteticamente.

O solo é a base do trabalho orgânico. Vários resíduos são reintegrados ao solo: esterco, restos de verduras, folhas, etc, sendo devolvidos aos canteiros para que sejam decompostos e transformados em nutrientes para as plantas. As técnicas de produção orgânica são destinadas a incentivar a conservação do solo e da água e a reduzir a poluição.

É muito grande a variedade de alimentos que são cultivados de maneira orgânica, de hortaliças a grãos, passando por frutas, cogumelos, leite, mel e açúcar.

Autores afirmam que os alimentos orgânicos são nutricionalmente superiores aos convencionais, por possuírem maior quantidade de vitaminas e minerais. Outro fator que leva o consumidor a optar por orgânicos é a durabilidade. Esses produtos apresentam maior resistência quanto ao armazenamento, por conterem substâncias que ajudam a prevenir contra ataque de microorganismos.

Scheyla Bayer – Nutricionista  – Unidade Matriz Ao Ponto
CRN 2- 7464

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