Dicas para fotografar pratos de modo mais profissional

Para marcar o Dia do Mundial da Fotografia, que é comemorado nesta segunda-feira, reproduzimos um interessante conteúdo do site Dicas de Fotografia sobre como fotografar alimentos de maneira mais profissional.

Boa leitura e bons cliques!

CÂMERA

Embora seja possível tirar fotos ótimas com qualquer câmera, vamos tratar de assuntos para quem tem ou quer ter uma câmera com controles manuais e, preferencialmente, possibilidades de troca de lentes. Qualquer SLR serve. Não é necessário ter uma top de linha para fotografar comida.

LENTE 

Para criar aquele efeito magnífico de profundidade (com um DOF bem curto) é interessante ter uma lente clara, entre 1.8 e 2.8. Uma lente macro não é essencial, afinal você pode tirar a foto de longe com uma tele ou mesmo aproximar depois na pós-produção. O importante é que seja uma lente de qualidade e bem nítida.

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Uma lente bem barata e que faz milagres na hora de fotografar comida é uma 50mm 1.8. Você não vai precisar se aproximar tanto e a abertura vai possibilitar utilizar bastante iluminação ambiente, além de criar aquele DOF que dá o charme. Também existem opções no mercado de lentes mais tele como 85mm ou Zoom.

ILUMINAÇÃO

Se você não tiver flash, a luz natural pode ser o suficiente. Mas o inconveniente de depender de luz natural é que você só vai poder fotografar de dia…  Veja um exemplo de foto utilizando luz natural:

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A “luz da lâmpada” também poderia ser considerada “luz natural”, mas ela é bem mais fraca e você precisará deixar as configurações bem apuradas para que fique nítido.

Evite com todas as forças usar o flash embutido da câmera. Utilizar um ou mais flashes externos é o ideal: para um efeito suave, use sombrinhas ou difusores. Ao usar flash, diminua sua intensidade para poder usar a abertura mais ampla. Se possível, aposte na luz contínua.

Abaixo um exemplo de foto utilizando luz contínua, sem difusores:

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Como você pode ver no setup desta foto, não foi utilizado nenhum difusor, por isso as sombras estão duras:

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Mas você não precisa ter um estúdio para montar sua bela foto. Cuidando com o que tem em volta, você pode tirar a foto na própria cozinha! Veja a foto abaixo:

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Como você pode ver no setup abaixo, foi usado flash com rebatedor. Uma parte da luz foi para o fundo e a outra preencheu a iluminação do prato:

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Se o interessante da comida for sua textura, é legal manter uma luz mais direcional.

TRIPÉ

Ter um tripé é bastante interessante, principalmente se você estiver utilizando luz natural. Para aproveitá-la mais, você terá que usar uma velocidade mais baixa. Para conseguir uma foto bem nítida será essencial utilizar um tripé. Se você não tem um tripé, lembre-se de usar velocidades mais altas, pois fotografia de comida não é nada se não estiver nítida.

CONFIGURAÇÕES DO EQUIPAMENTO

Repetindo: fotografia de comida não é nada se não estiver nítida. Então tente manter as configurações formatadas de forma que você consiga aproveitar a luz mas mantenha a niditidez.

ISO: Use o ISO mais baixo possível. Usar ISO alto faz sua imagem ficar mais granulada e com menos contraste.

Abertura: Controle a abertura para que seja possível manter um DOF interessante. Se quiser deixar mais alimentos em foco, feche um pouco. Se quiser somente um pedacinho em foco, deixe na máxima abertura da sua lente. Você pode “melhorar” esse efeito de profundidade na pós-produção caso não tenha uma lente muito clara.

Velocidade: De acordo com os dois itens acima, calcule a velocidade necessária para uma exposição correta. Se for muito baixa (em média abaixo de 1/100, mas depende da distância focal) use um tripé.

Fonte: http://www.dicasdefotografia.com.br/o-guia-da-fotografia-de-comida

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Fotos impressionantes feitas com comida

Vamos usar como pretexto o Dia do Fotógrafo, que é comemorado hoje, para compartilhar um trabalho que reúne fotografia e gastronomia de uma forma surpreendente.

O fotógrafo londrino Carl Warner criou uma série muito criativa chamada Foodscapes. Nesta série, Warner monta paisagens construídas inteiramente com alimentos, utilizando pão, chocolate, frutas, vegetais, queijo e muito mais.

Olhando rapidamente, temos a impressão de que se trata de uma foto de uma paisagem normal. Observando mais atentamente, porém, ficamos surpreendidos com a montagem feita com perfeição (e com comida!).

Conheça mais sobre o trabalho de Carl Warner em seu website.

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Fonte: http://abduzeedo.com/node/75204

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Fotografia gastronômica

No dia 19 de agosto comemora-se o Dia Mundial da Fotografia.

Para lembrar a passagem da data, trouxemos para o blog conteúdos que relacionam estas duas artes: a gastronomia e a fotografia.

O vídeo e a matéria abaixo dão boas dicas para quem gosta de se aventurar não só com as panelas, mas também com a câmera.

[youtube=http://www.youtube.com/watch?v=g3UitxouB5o]

“Fotografar uma bola de sorvete pode parecer fácil, mas não é, enquanto fotografar um hamburguer é menos complexo do que aparenta”. As palavras de Michel Téo Sin, especializado na área, resumem a maior exigência do trabalho de fotografia gastronômica: conhecimento das artes culinárias.

Tadeu Brunelli, outro grande nome na função, apresenta a mesma opinião: “Como um prato não tem pé nem cabeça, alguns fotógrafos acreditam que possa ser fotografado de qualquer lado”, afirma. Mas as técnicas fotográficas também são relevantes. “Conhecimento de fotografia falta para alguns que se intitulam desta área”.

Desde 1996, Brunelli trabalhava em outros mercados da fotografia. Em 2001, estreou na gastronomia. “O que me atraiu foi a complexidade de fotografar este tipo de produto. É uma foto técnica, que não permite se distanciar do real”, afirma. Para Michel Téo Sin, o importante é o efeito provocado pela foto: “Sou motivado pela vontade de estimular os sentidos das pessoas com a visão, com uma imagem criada do zero”.

Téo Sin fotografa desde a adolescência, mas tornou-se profissional em 2006. Trabalha com fotografia publicitária, especializado em gastronomia. Ao mesmo tempo, também faz imagens nas áreas de arquitetura e outros produtos. “No Brasil, ainda é difícil se especializar em um assunto, independentemente da área. Mas acredito no grande potencial na fotografia de gastronomia no Brasil. É uma área em crescimento e evolução”, afirma.

Para Michel Téo Sin, este tipo de registro de imagens pode ser dividido em três situações: fotografia editorial, fotografia para estabelecimentos comerciais e fotografia para indústria alimentícia. “A diferença está no objetivo de cada produção”. De acordo com o fotógrafo, no meio editorial as informações do texto são dadas através da imagem, enquanto restaurantes e indústrias querem valorizar e vender seu produto e sua marca.

Quando um alimento precisa parecer perfeito ao olhar do consumidor, começa o trabalho do food stylist. “Em geral, são os próprios fotógrafos que produzem a comida ou contratam cozinheiros. Por isso, acredito que o mercado de profissionais especializados tem muito a crescer”, diz Heiko Grabolle, chef e food stylist alemão radicado no Brasil desde 2003.

Uma imagem em que a comida pareça deliciosa requer um trabalho rápido. “Conforme a complexidade do prato, este pode ser preparado um dia antes no nosso estúdio. Em geral, os fotografamos frios”, garante Grabolle.

Iniciantes na profissão de food stylist, que ainda cresce no Brasil, devem investir em boas ferramentas, ler revistas e livros sobre o assunto. “A experiência vem com o tempo”, diz Grabolle. Quem deseja se tornar fotógrafo gastronômico pode seguir o conselho de Tadeu Brunelli: “Utilize o modo manual da câmera; leia; pesquise; pratique; se exponha e só depois entre no mercado”.

Fonte: Gastronomia e Negócios – http://www.gastronomiaenegocios.com.br/portal/especial/3780-nao-so-no-paladar.html 

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