SAÚDE EM DIA

HÁBITOS ALIMENTARES NOS PRIMEIROS ANOS DE VIDA

A prática de hábitos alimentares saudáveis na infância proporciona saúde, favorecendo o perfeito desenvolvimento físico e intelectual, reduzindo os transtornos causados pelas deficiências nutricionais comuns a este estágio de desenvolvimento, e ainda evitando a manifestação da obesidade e outros distúrbios alimentares.

A família, a escola e a sociedade têm a responsabilidade de favorecer um comportamento saudável por parte das crianças. Permitindo, assim, que estas se tornem capazes de encontrar um equilíbrio alimentar e alcancem uma boa qualidade de vida com repercussões positivas na adolescência e na vida adulta.

Os pais exercem importante papel de modelo para seus filhos, auxiliando-os nas práticas alimentares e estabelecendo os alimentos, o local e o momento adequado para seu consumo e também permitindo que a criança utilize os seus próprios recursos, respeitando sempre a sua saciedade. Para isso, é importante criar opções atrativas e nutritivas para que as crianças componham adequada e equilibradamente sua dieta.

Atualmente, os meios de comunicação vêm influenciando o consumo de alimentos, pois as crianças permanecem mais tempo em frente à televisão. Os comerciais veiculados falam predominantemente sobre alimentos que, em geral, contêm altos níveis de constituintes não saudáveis, podendo contribuir para a obesidade, dislipidemias, hipertensão e outros distúrbios. Desse modo, além do sedentarismo e da ingestão inadequada de alimentos, a criança pode adquirir concepções incorretas sobre a alimentação.

O número de refeições que uma criança recebe diariamente varia de acordo com a tradição, o nível socioeconômico e educacional da família, a idade e o sexo da criança, além de outros fatores. Uma dieta é dita saudável quando possibilita crescimento e desenvolvimento, o que é alcançado mediante o consumo diário de uma ampla variedade de alimentos.

Entre a saúde, a informação nutricional e os hábitos alimentares, existem obstáculos como a falta de tempo e de disciplina. Bem como a ausência de uma percepção adequada da urgência da aplicação de medidas preventivas cujos benefícios só serão evidentes décadas mais tarde. Outros fatores, como a relação com amigos e a família,  desempenham um importante papel na conduta das crianças e adolescentes quanto aos seus hábitos alimentares.

Fonte: http://www.medicinanet.com.br

Théa Sehnem
Supervisora Operacional
Nutricionista CRN 5980

 

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