Dezesseis de outubro é o Dia Mundial da Alimentação, a data relembra a fundação da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura e vem para incentivar diálogos sobre alimentação e nutrição.
Aqui na Ao Ponto alimentação é assunto sério, nos dedicamos exclusivamente ao fornecimento de refeições nutritivas e gostosas para os trabalhadores do nosso país. Para marcar essa data, queremos compartilhar com você, leitor, algumas dicas diferentes ligadas à nutrição que podem proporcionar mais bem-estar e saúde a todos:
Coma com calma: essa dica não é destinada apenas para quem quer emagrecer. O organismo precisa de determinado tempo para processar os alimentos ingeridos, comer devagar aumenta a saciedade e evita que você fique com a sensação de peso no estômago. Experimente levar ao menos 20 minutos para realizar cada refeição e perceba a diferença.
Mastigue bem: quando a mastigação é bem feita todo o processo digestivo é facilitado. Além disso, quando você come com calma percebe melhor os sabor de cada alimento, tendo uma experiência mais gostosa.
Não beba durante as refeições: o ideal é beber qualquer líquido 30 minutos antes das refeições ou 60 minutos após (a não ser que a haja excesso de sal no alimento). O líquido dilata o estômago e pode deixar o suco gástrico diluído, dessa forma a digestão fica comprometida e pode causar problemas como gases, flatulências e deficiência na absorção de nutrientes.
Hora de comer: sabia que ter hora para comer ajuda seu corpo a manter o ritmo de funcionamento e o metabolismo em dia? Tente fazer suas refeições sempre no mesmo horário para manter tudo funcionando corretamente.
Alimente-se a cada 3 horas: para se manter bem disposto, controlar a fome e manter a massa muscular, é importante se alimentar a cada 3 horas. Faça as 3 refeições principais – café da manhã, almoço e jantar – e inclua lanches na sua rotina. Assim você se mantém saciado, com a fome sob controle e evita episódios de compulsão alimentar.
Inclua alimentos integrais na sua alimentação: todos sabem que os alimentos integrais são mais saudáveis, mas você sabe o por quê? Listamos aqui algumas vantagens deles:
Mantém os níveis de glicemia (açúcar no sangue)
Têm fibras que servirão de alimento para as bactérias benéficas do intestino
Ajudam no controle do colesterol
Proporcionam a sensação de saciedade
Descasque mais, desembale menos: verduras, legumes e frutas são fontes de fibras, vitamina e minerais. Enquanto isso, os alimentos processados e refinados perdem a maioria dos seus nutrientes e ainda recebem diversas substâncias químicas que agem de forma negativa no nosso organismo.
Beba água: a água mantém o corpo hidratado, melhora a pele e transporta os nutrientes que precisamos pelo nosso corpo.
O Dia Mundial da Alimentação é celebrado anualmente em 16 de outubro, com o objetivo de ajudar a aumentar a compreensão de problemas e soluções na busca pela erradicação da fome.
A data coincide com a criação da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO), que, a cada ano, seleciona um tema com o objetivo de chamar atenção dos países para questões importantes envolvendo a segurança alimentar e nutricional em todo o mundo.
A FAO definiu como tema para o Dia Mundial da Alimentação 2013 o assunto “Sistemas Alimentares Saudáveis”.
O tema deste ano propõe uma análise dos impactos dos sistemas alimentares para o meio ambiente. Da plantação à colheita, do processamento às embalagens, do transporte até as prateleiras de comercialização, a comida que chega às nossas mesas passa por diversas fases e para isso utiliza muita água, cria gases de efeito estufa e termina afetando cada planta e animal do planeta.
Para saber mais sobre este assunto, acesse o site da FAO.
Hoje, 16 de outubro, é o Dia Mundial da Alimentação. Mais do que uma simples comemoração, esta importante data serve para alertas sobre os cuidados que precisamos ter com a saúde.
Por isso, com o objetivo de compartilhar informações e dicas, selecionamos para este post trechos de dois textos veiculados na imprensa nesta terça-feira.
Buscar uma alimentação saudável em nome do futuro do planeta. Neste 16 de outubro, Dia Mundial da Alimentação, entidades de defesa dos direitos do consumidor reabrem o debate sobre a importância de se colocar no carrinho de compras e na mesa, legumes, verduras e frutas de qualidade, de preferência cultivados sem agrotóxico e por produtores locais.
Segundo o IBGE, cerca de 70 milhões de brasileiros vivem em estado de insegurança alimentar e nutricional, sendo que 90% desta população consome frutas, verduras e legumes abaixo da quantidade recomendada para uma alimentação saudável. Em uma enquete no site do Idec, realizada em janeiro deste ano, a maioria dos internautas (74%) respondeu que consumiria mais alimentos orgânicos se fossem mais baratos.
Há cinco anos, a chef e empresária Cláudia Zym é uma das voluntárias brasileiras do “Slow Food”, movimento que começou na Itália e reúne atualmente 100 mil adeptos em cerca de 150 países. Em oposição à alimentação “fast food”, de produtos prontos e congelados, a iniciativa defende o conceito de que o alimento deve ser bom, limpo e justo.
Adepta da “ecogastronomia”, ela afirma que qualquer consumidor é capaz de equilibrar a correria do dia a dia com bons hábitos alimentares: — É uma questão de educação mesmo. Não é preciso que tudo seja orgânico, porém, o mais natural possível. O consumidor deve ter contato com o alimento, ir a uma feira, conversar com o produtor, conhecer um pouco do trabalho…o momento da compra pode ser prazeroso, assim como deve ser o momento da refeição. A praticidade da “fast food” tem um custo para a saúde — afirma Cláudia, que oferece cursos de capacitação para jovens de baixa renda, além de oficinas de biogastronomia.
Pesquisa feita pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) identificou alto teor de sódio em alimentos vendidos no País. O trabalho foi feito com base na análise de 26 tipos de produtos, como bolachas e frios. Dos grupos analisados, apenas cinco apresentaram níveis do ingrediente considerados adequados.
O produto campeão em teor de sódio, de acordo com a pesquisa da Anvisa, é o queijo parmesão ralado: uma média de 1.981 miligramas por 100 gramas do produto. Em seguida está o macarrão instantâneo, com 1.798 miligramas por 100 gramas do produto. “O que nos preocupa é que boa parte dos alimentos com alto nível de sal é muito consumido por crianças”, diz a gerente-geral de alimentos da Anvisa, Denise de Oliveira Resende.
O excesso de sódio na dieta é considerado fator de risco de problemas como hipertensão e diabete. Por isso, a Organização Mundial de Saúde (OMS) recomenda que o nutriente seja usado com parcimônia: no máximo 2 gramas diárias de sódio, o equivalente a 5 gramas de sal. Para se ter uma ideia, 100 gramas de parmesão conteria a quantidade. O brasileiro consome 12 gramas de sal por dia, mais do que o dobro do recomendado pela OMS.
O macarrão, assim como bolachas e salgados de milho, integram o programa de redução de sódio de produtos processados no País, feito pelo Ministério da Saúde e Associação Brasileira de Indústrias de Alimentação. O acordo, anunciado em 2011, prevê a retirada gradual do sódio de alimentos processados. “Mesmo com a mudança, produtos vão continuar com alto teor de sódio. Em outras palavras: o brasileiro continuará consumindo muito mais do que o recomendado”, diz o gerente do Instituto de Defesa do Consumidor (Idec), Carlos Tadeu de Oliveira. Ele cita como exemplo o macarrão: “A meta é 1.920 miligramas de sódio. Quase a necessidade de um adulto para o dia todo”.
“Pelas análises que fizemos, alguns produtos já apresentam uma média menor do que a foi acordada, como a maionese”, afirma Denise. A meta é que o produto tenha, no máximo, 1.283 mg/100g. A média encontrada pela Anvisa está em 1.096.
Denise destaca que várias amostras de um mesmo produto apresentam teores diferentes de sódio, como o queijo parmesão: a diferença entre produtos chega a ser de 13,7 vezes. “Daí a importância de a população chegar nos rótulos a composição.”